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Papa Francisco elogia sindicatos e clama por pacto social

"Não há uma boa sociedade sem um bom sindicato..."

Escrito por: Manolo Ramires, do Brasil de Fato • Publicado em: 03/07/2017 - 15:37 • Última modificação: 03/07/2017 - 15:44 Escrito por: Manolo Ramires, do Brasil de Fato Publicado em: 03/07/2017 - 15:37 Última modificação: 03/07/2017 - 15:44

Agência Brasil

O Papa Francisco voltou a criticar o modelo de capitalismo exploratório e especulador em voga no mundo todo. Para sua santidade, é necessário estabelecer uma nova ordem mundial em que os interesses da sociedade se coloquem à frente do interesse do capital.  O Papa voltou a surpreender e elogiou a atuação das entidades sindicais como uma forma de construir o novo pacto social.

A mensagem de Francisco foi proferida um dia antes da "Missa de São Pedro e São Paulo". O texto foi endereçado aos delegados da Confederação Italiana Sindical dos Trabalhadores (CISL) neste dia 28.

Para o Papa Francisco, diante da crise do capitalismo, é essencial destacar o papel dos sindicatos.  "Não há uma boa sociedade sem um bom sindicato e não há um sindicato bom que não esteja dentro das periferias com objetivo de transformar o modelo econômico", avaliou o santo padre.

Embora o Papa tenha destacado a importância das entidades sindicais, Francisco também observou que muitas entidades perdem seu foco de atuação.

"Em nossas sociedades capitalistas avançadas há entidades sindicais perdendo desta natureza profética, e tornam-se demasiado semelhantes às instituições e poderes que deveriam criticar.

"Em nossas sociedades capitalistas avançadas há entidades sindicais perdendo desta natureza profética, e tornam-se demasiado semelhantes às instituições e poderes que deveriam criticar. A união com o tempo passou a se assemelhar a política demais, ou melhor, a partidos políticos, a sua língua, seu estilo. Mas, se você perder esta dimensão típica e diferente, também a ação em negócios perdeu o poder e a sua eficácia", alertou.

Novo pacto social

Francisco voltou a falar de um novo pacto social. Seu discurso cai como uma luva para o momento em que passa o Brasil quando direitos dos trabalhadores são retirados por políticos por meio de reformas trabalhistas e previdenciária. 

O Papa Francisco criticou a ganância dos empresários e do mercado. "É uma empresa insensata e míope que obriga o idoso a trabalhar muito tempo e requer toda uma geração de jovens a trabalhar quando deveriam fazê-lo para eles e para todos", disse o Pontífice, que lembrou que "nem sempre nem toda a gente tem direito a se aposentar porque eles têm jornadas em desigualdades no tempo de trabalho se torna perene".

Fonte: www.cut.org.br

 

Título: Papa Francisco elogia sindicatos e clama por pacto social, Conteúdo: O Papa Francisco voltou a criticar o modelo de capitalismo exploratório e especulador em voga no mundo todo. Para sua santidade, é necessário estabelecer uma nova ordem mundial em que os interesses da sociedade se coloquem à frente do interesse do capital.  O Papa voltou a surpreender e elogiou a atuação das entidades sindicais como uma forma de construir o novo pacto social. A mensagem de Francisco foi proferida um dia antes da Missa de São Pedro e São Paulo. O texto foi endereçado aos delegados da Confederação Italiana Sindical dos Trabalhadores (CISL) neste dia 28. Para o Papa Francisco, diante da crise do capitalismo, é essencial destacar o papel dos sindicatos.  Não há uma boa sociedade sem um bom sindicato e não há um sindicato bom que não esteja dentro das periferias com objetivo de transformar o modelo econômico, avaliou o santo padre. Embora o Papa tenha destacado a importância das entidades sindicais, Francisco também observou que muitas entidades perdem seu foco de atuação. Em nossas sociedades capitalistas avançadas há entidades sindicais perdendo desta natureza profética, e tornam-se demasiado semelhantes às instituições e poderes que deveriam criticar. Em nossas sociedades capitalistas avançadas há entidades sindicais perdendo desta natureza profética, e tornam-se demasiado semelhantes às instituições e poderes que deveriam criticar. A união com o tempo passou a se assemelhar a política demais, ou melhor, a partidos políticos, a sua língua, seu estilo. Mas, se você perder esta dimensão típica e diferente, também a ação em negócios perdeu o poder e a sua eficácia, alertou. Novo pacto social Francisco voltou a falar de um novo pacto social. Seu discurso cai como uma luva para o momento em que passa o Brasil quando direitos dos trabalhadores são retirados por políticos por meio de reformas trabalhistas e previdenciária.  O Papa Francisco criticou a ganância dos empresários e do mercado. É uma empresa insensata e míope que obriga o idoso a trabalhar muito tempo e requer toda uma geração de jovens a trabalhar quando deveriam fazê-lo para eles e para todos, disse o Pontífice, que lembrou que nem sempre nem toda a gente tem direito a se aposentar porque eles têm jornadas em desigualdades no tempo de trabalho se torna perene. Fonte: www.cut.org.br  



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