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NOTA PÚBLICA DA FITRATELP sobre a cisão da Oi

A cisão da Oi significa a destruição de uma empresa estratégica para o desenvolvimento econômico e social do Brasil

Escrito por: Executiva da FITRATELP • Publicado em: 23/06/2020 - 14:21 • Última modificação: 23/06/2020 - 14:29 Escrito por: Executiva da FITRATELP Publicado em: 23/06/2020 - 14:21 Última modificação: 23/06/2020 - 14:29

Divulgação

NOTA PÚBLICA

Insegurança, desconfiança e decepção

Denunciamos aos trabalhadores, às autoridades públicas e à sociedade que a proposta de cisão da Oi, divulgada na mídia, significa a destruição de uma empresa estratégica para o desenvolvimento econômico e social do país, que  por meio de sua infraestrutura de rede integram cidadãos e cidadãs de todas as regiões brasileiras.

 

A Oi foi contruída com recursos públicos, para beneficiar a nação e não apenas grupos econômicos interessados na exploração dos serviços de telecomunicações. Mas, após o processo de recuperação judicial, os acionistas que tomaram conta da empresa decidiram vender o que é possível para tirar seus investimentos e sair do país, deixando em último plano a qualidade dos serviços oferecidos aos municípios que não têm outro atendimento, a não ser a telefonia fixa.

 

Não é porque a empresa está implantando a fibra ótica que deve abandonar ou extinguir a rede metálica. As redes física e ótica são o suporte necessário para a implantação da banda larga e, inclusive, a nova tecnologia 5G. O processo de substituição das  redes exigirá mão de obra qualificada para atender as mais de 5.300 localidades, das quais hoje menos de 200 cidades são atendidas com fibra ótica.

 

No entendimento da Fitratelp e dos Sindicatos filiados, essa cisão da Oi em quatro empresas não se justifica, bem como não se justifica também a quantidade de demissões que ela causará, tanto na Oi quanto nas empresas que fazem a operação da planta interna e externa. Sendo assim, defendemos que é preciso adequar a evolução tecnológica à função social da empresa. 

 

Finalmente, lembramos que o momento exige de todos nós muita resistência e luta para preservar os empregos  e as condições de trabalho na empresa. Foi assim durante o processo de recuperação judicial e não será diferente agora. Seja qual for o ambiente, a Federação e os Sindicatos filiados atuarão incansavelmente  na defesa dos trabalhadores.

 

 

Brasília, 19 de junho de 2020

 

João de Moura Neto

       Presidente

Título: NOTA PÚBLICA DA FITRATELP sobre a cisão da Oi, Conteúdo: NOTA PÚBLICA Insegurança, desconfiança e decepção Denunciamos aos trabalhadores, às autoridades públicas e à sociedade que a proposta de cisão da Oi, divulgada na mídia, significa a destruição de uma empresa estratégica para o desenvolvimento econômico e social do país, que  por meio de sua infraestrutura de rede integram cidadãos e cidadãs de todas as regiões brasileiras.   A Oi foi contruída com recursos públicos, para beneficiar a nação e não apenas grupos econômicos interessados na exploração dos serviços de telecomunicações. Mas, após o processo de recuperação judicial, os acionistas que tomaram conta da empresa decidiram vender o que é possível para tirar seus investimentos e sair do país, deixando em último plano a qualidade dos serviços oferecidos aos municípios que não têm outro atendimento, a não ser a telefonia fixa.   Não é porque a empresa está implantando a fibra ótica que deve abandonar ou extinguir a rede metálica. As redes física e ótica são o suporte necessário para a implantação da banda larga e, inclusive, a nova tecnologia 5G. O processo de substituição das  redes exigirá mão de obra qualificada para atender as mais de 5.300 localidades, das quais hoje menos de 200 cidades são atendidas com fibra ótica.   No entendimento da Fitratelp e dos Sindicatos filiados, essa cisão da Oi em quatro empresas não se justifica, bem como não se justifica também a quantidade de demissões que ela causará, tanto na Oi quanto nas empresas que fazem a operação da planta interna e externa. Sendo assim, defendemos que é preciso adequar a evolução tecnológica à função social da empresa.    Finalmente, lembramos que o momento exige de todos nós muita resistência e luta para preservar os empregos  e as condições de trabalho na empresa. Foi assim durante o processo de recuperação judicial e não será diferente agora. Seja qual for o ambiente, a Federação e os Sindicatos filiados atuarão incansavelmente  na defesa dos trabalhadores.     Brasília, 19 de junho de 2020   João de Moura Neto        Presidente



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