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Nossa Opinião: Do ódio à esperança, o poder das telecomunicações

Em 2021 continuamos a luta junto com o movimento social, o Clube de Engenharia, a Coalizão Direitos na Rede, o Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação -FNDC

Escrito por: Instituto Telecom • Publicado em: 15/12/2021 - 08:41 • Última modificação: 15/12/2021 - 08:52 Escrito por: Instituto Telecom Publicado em: 15/12/2021 - 08:41 Última modificação: 15/12/2021 - 08:52

Arte Divulgação

Do ódio à esperança, o poder das telecomunicações

Há 12 anos o Instituto Telecom criou o boletim opinativo Nossa Opinião que, além de uma análise semanal sobre as políticas para o setor, cumpre um papel importante na luta pela democratização do acesso às telecomunicações.

Em 2021 continuamos a luta junto com o movimento social, o Clube de Engenharia, a Coalizão Direitos na Rede, o Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação -FNDC.

Denunciamos:

1) A entrega dos bens reversíveis às grandes operadoras (Oi, Vivo, Claro, TIM).

2) O risco de a implantação do 5G aumentar a exclusão digital. Com o leilão, perdemos uma oportunidade de garantir investimentos em capacitação, pesquisa e desenvolvimento.

3) A propriedade das comunicações nas mãos de 11 famílias, concentradas em seis grupos empresariais que controlam 70% da mídia brasileira. Desse total, apenas 5 famílias controlam metade dos 50 veículos de comunicação com maior audiência. Um desses veículos é a Globo.

4) A “coincidência” do BTG Pactual ter sido o único grupo que apareceu para comprar a parte mais importante da Oi. O BTG adquiriu o controle de 60% das ações da chamada InfraCo, V.Tal. Por que ninguém mais teve interesse? Afirmamos que os fundos abutres norte-americanos donos da Oi (Solus, Brokfield, GoldenTree, York Global) e o BTG Pactual têm muito a explicar.

Lutamos:

1) Pela redução das tarifas de telecomunicações

2) Pela banda larga prestada em regime público

3) Por um novo marco regulatório para as (tele)comunicações

4) Por banda larga nas escolas e nas casas de todos, em particular das camadas mais excluídas da nossa sociedade. As concessionárias, principalmente Oi e Vivo, descumprem a obrigação contratual de colocarem nas escolas públicas urbanas banda larga gratuita e de qualidade com a mesma velocidade comercialmente oferecida na localidade. Por contrato, isso já deveria estar ocorrendo desde 2010.

5) Pela transparência e regulação dos meios de comunicação e das chamadas big techs Facebook, Whatsapp (que faz parte do Facebook), Alphabet (dona do Google e do YouTube), Amazon, Microsoft, Apple, Twitter. Plataformas que querem controlar, e até controlam, as nossas vidas, nossos gostos, nossos desejos.

Também estivemos ao lado dos trabalhadores da Oi e contra o esfacelamento dessa empresa que, em 2020, demitiu 1000 trabalhadores. Em 2021, até aqui, o número supera os 800 trabalhadores. Na Serede (subsidiária da Oi), desde 2019 foram cerca de 8000 demissões.

Em 2022 continuaremos com estas e outras lutas essenciais para que o exercício da cidadania se reflita também no acesso universalizado à banda larga, como destacado no Marco Civil da Internet.

Contribuíremos na elaboração de um programa na área das telecomunicações a ser apresentado a todos os candidatos à presidência da República, ao Senado, à Câmara Federal, aos governos dos estados, às Assembleias Legislativas estaduais. Um programa no qual as telecomunicações sejam um instrumento para aprofundar a democracia, a inclusão social/digital. Um instrumento no caminho do amor e da esperança, nunca do ódio.

OBS: Este é o último Nossa Opinião de 2021. Retornaremos no dia 8 de fevereiro de 2022. A todos os nossos leitores e parceiros, um Feliz Natal e um Ano Novo repleto de conquistas.

Fonte: http://www.institutotelecom.com.br/

Título: Nossa Opinião: Do ódio à esperança, o poder das telecomunicações, Conteúdo: Do ódio à esperança, o poder das telecomunicações Há 12 anos o Instituto Telecom criou o boletim opinativo Nossa Opinião que, além de uma análise semanal sobre as políticas para o setor, cumpre um papel importante na luta pela democratização do acesso às telecomunicações. Em 2021 continuamos a luta junto com o movimento social, o Clube de Engenharia, a Coalizão Direitos na Rede, o Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação -FNDC. Denunciamos: 1) A entrega dos bens reversíveis às grandes operadoras (Oi, Vivo, Claro, TIM). 2) O risco de a implantação do 5G aumentar a exclusão digital. Com o leilão, perdemos uma oportunidade de garantir investimentos em capacitação, pesquisa e desenvolvimento. 3) A propriedade das comunicações nas mãos de 11 famílias, concentradas em seis grupos empresariais que controlam 70% da mídia brasileira. Desse total, apenas 5 famílias controlam metade dos 50 veículos de comunicação com maior audiência. Um desses veículos é a Globo. 4) A “coincidência” do BTG Pactual ter sido o único grupo que apareceu para comprar a parte mais importante da Oi. O BTG adquiriu o controle de 60% das ações da chamada InfraCo, V.Tal. Por que ninguém mais teve interesse? Afirmamos que os fundos abutres norte-americanos donos da Oi (Solus, Brokfield, GoldenTree, York Global) e o BTG Pactual têm muito a explicar. Lutamos: 1) Pela redução das tarifas de telecomunicações 2) Pela banda larga prestada em regime público 3) Por um novo marco regulatório para as (tele)comunicações 4) Por banda larga nas escolas e nas casas de todos, em particular das camadas mais excluídas da nossa sociedade. As concessionárias, principalmente Oi e Vivo, descumprem a obrigação contratual de colocarem nas escolas públicas urbanas banda larga gratuita e de qualidade com a mesma velocidade comercialmente oferecida na localidade. Por contrato, isso já deveria estar ocorrendo desde 2010. 5) Pela transparência e regulação dos meios de comunicação e das chamadas big techs Facebook, Whatsapp (que faz parte do Facebook), Alphabet (dona do Google e do YouTube), Amazon, Microsoft, Apple, Twitter. Plataformas que querem controlar, e até controlam, as nossas vidas, nossos gostos, nossos desejos. Também estivemos ao lado dos trabalhadores da Oi e contra o esfacelamento dessa empresa que, em 2020, demitiu 1000 trabalhadores. Em 2021, até aqui, o número supera os 800 trabalhadores. Na Serede (subsidiária da Oi), desde 2019 foram cerca de 8000 demissões. Em 2022 continuaremos com estas e outras lutas essenciais para que o exercício da cidadania se reflita também no acesso universalizado à banda larga, como destacado no Marco Civil da Internet. Contribuíremos na elaboração de um programa na área das telecomunicações a ser apresentado a todos os candidatos à presidência da República, ao Senado, à Câmara Federal, aos governos dos estados, às Assembleias Legislativas estaduais. Um programa no qual as telecomunicações sejam um instrumento para aprofundar a democracia, a inclusão social/digital. Um instrumento no caminho do amor e da esperança, nunca do ódio. OBS: Este é o último Nossa Opinião de 2021. Retornaremos no dia 8 de fevereiro de 2022. A todos os nossos leitores e parceiros, um Feliz Natal e um Ano Novo repleto de conquistas. Fonte: http://www.institutotelecom.com.br/



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