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Mais um passo para a convergência fixo-móvel e vice-versa

Os novos serviços das operadoras de celular com tarifas reduzidas para ligar para números fixos mostram que a convergência digital é uma tendência que não se restringe à oferta de banda larga e à mídia digital, avalia o presidente da consultoria Teleco, Eduardo Tude.

Escrito por: O Globo Online • Publicado em: 26/10/2007 - 00:00 Escrito por: O Globo Online Publicado em: 26/10/2007 - 00:00

Existe aí um grande movimento mundial, que partiu das operadoras fixas na convergência fixo-móvel. A primeira a lançar uma solução fixo-móvel foi a Brasil Telecom., mas só funcionava em determinado aparelho. As outras operadoras fizeram o mesmo e com isso as que não tinham um braço fixo ficaram em desvantagem. Diante desse cenário, as telefônicas móveis foram atrás do mercado de telefonia fixo. A exemplo da TIM, adquiriram licença para uma banda STFC (serviço telefônico fixo comutado) e aproveitaram a queda das tarifas móveis para lançar serviços atraentes nessa área - diz Tude.

Segundo dados da Teleco, com base em estatísticas da Anatel e números das próprias empresas, a telefonia fixa tinha 42 milhões de linhas ativas e receita de R$ 70,5 bilhões em 2006, 60% baseada no serviço de voz. A telefonia móvel tinha bem mais do que o dobro de linhas, 120 milhões, que atingiam 90% da população brasileira, mas sua receita era bem menor, R$ 49,3 bilhões, 80% baseada no pré-pago.

Todavia, o consultor não vê possibilidade de em breve acontecer uma mistura completa entre os dois tipos de operadoras, pois atendem necessidades diferentes.

Esse tipo de plano da telefonia celular acaba atingindo um determinado público, que não precisa ter um telefone fixo parado em casa, para outras pessoas usarem. O público-alvo do serviço celular-fixo acaba sendo o cliente que é solteiro ou não quer ter ou não precisa ter um número fixo em casa - explica.

Do ponto de vista técnico, ainda há algumas limitações para a telefonia móvel expandir seus serviços, em especial o uso para ligações de celular para fixo e a criação de linhas de telefonia celular que usam a rede wireless. A TIM e a Embratel já usam essa última opção, já que o cabeamento é mais viável quando a densidade de uso já é bem alta.

Ainda falta implantar a banda 3G para ter mais capacidade na rede wireless, tanto para dados quanto para o serviço de voz. Com uma capacidade muito maior na ERB (estações de transmissão), fica mais fácil expandir o uso, a quantidade de tempo que os clientes usam o serviço - afirma.

Título: Mais um passo para a convergência fixo-móvel e vice-versa, Conteúdo: Existe aí um grande movimento mundial, que partiu das operadoras fixas na convergência fixo-móvel. A primeira a lançar uma solução fixo-móvel foi a Brasil Telecom., mas só funcionava em determinado aparelho. As outras operadoras fizeram o mesmo e com isso as que não tinham um braço fixo ficaram em desvantagem. Diante desse cenário, as telefônicas móveis foram atrás do mercado de telefonia fixo. A exemplo da TIM, adquiriram licença para uma banda STFC (serviço telefônico fixo comutado) e aproveitaram a queda das tarifas móveis para lançar serviços atraentes nessa área - diz Tude. Segundo dados da Teleco, com base em estatísticas da Anatel e números das próprias empresas, a telefonia fixa tinha 42 milhões de linhas ativas e receita de R$ 70,5 bilhões em 2006, 60% baseada no serviço de voz. A telefonia móvel tinha bem mais do que o dobro de linhas, 120 milhões, que atingiam 90% da população brasileira, mas sua receita era bem menor, R$ 49,3 bilhões, 80% baseada no pré-pago. Todavia, o consultor não vê possibilidade de em breve acontecer uma mistura completa entre os dois tipos de operadoras, pois atendem necessidades diferentes. Esse tipo de plano da telefonia celular acaba atingindo um determinado público, que não precisa ter um telefone fixo parado em casa, para outras pessoas usarem. O público-alvo do serviço celular-fixo acaba sendo o cliente que é solteiro ou não quer ter ou não precisa ter um número fixo em casa - explica. Do ponto de vista técnico, ainda há algumas limitações para a telefonia móvel expandir seus serviços, em especial o uso para ligações de celular para fixo e a criação de linhas de telefonia celular que usam a rede wireless. A TIM e a Embratel já usam essa última opção, já que o cabeamento é mais viável quando a densidade de uso já é bem alta. Ainda falta implantar a banda 3G para ter mais capacidade na rede wireless, tanto para dados quanto para o serviço de voz. Com uma capacidade muito maior na ERB (estações de transmissão), fica mais fácil expandir o uso, a quantidade de tempo que os clientes usam o serviço - afirma.



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