NOTA PÚBLICA DE REPÚDIO
CRIME ORGANIZADO: Estamos diante de uma realidade que exige uma ação imediata e eficaz do poder público. É preciso agir rápido para a situação não sair de controle do Estado brasileiro.
Escrito por: Executiva da FITRATELP • Publicado em: 19/12/2025 - 14:57 • Última modificação: 19/12/2025 - 15:09
Escrito por: Executiva da FITRATELP
Publicado em: 19/12/2025 - 14:57
Última modificação: 19/12/2025 - 15:09

Arte Divulgação
NOTA PÚBLICA
A FITRATELP e Sindicatos filiados, emitem Nota Pública de Protesto pelo assassinato, na quarta-feira (16/12/2025), de três trabalhadores em telecomunicações em Salvador (BA). Trata-se de uma ação extremamente covarde e criminosa contra os pais de família – Ricardo Antônio da Silva Souza, de 44 anos, Jackson Santos Macedo, de 41 anos, e Patrick Vinícius dos Santos Horta, de 28 anos – que estavam no pleno exercício de suas atividades profissionais.
Na realidade, esse problema de insegurança não acontece somente na Bahia, uma vez que as facções criminosas estão organizadas e agindo em vários estados da federação, tornando as comunidades locais reféns e, muitas vezes, impedidas do livre acesso a serviços essenciais, como a conexão de Internet. Lamentavelmente, desta vez, as vítimas foram trabalhadores filiados ao Sinttel-BA, um sindicato coirmão da base de representação da Fenattel.
É dever do Estado federado garantir segurança pública à sua população. No entanto, o crime organizado está cada vez mais estruturado nas camadas mais pobres da sociedade, afrontando as leis e explorando seus moradores. Assim, os serviços essenciais para o desenvolvimento social e econômico da região estão condicionados ao pagamento de “pedágios” às facções criminosas.
Cobramos da Secretaria de Segurança Pública do Estado da Bahia uma apuração rigorosa dos crimes e a punição exemplar dos mandantes e assassinos. É inaceitável que facções criminosas estejam coagindo, ameaçando e ceifando a vida de trabalhadores em telecomunicações em várias regiões do Brasil.
Finalmente, estamos diante de uma realidade que exige uma ação imediata e eficaz do poder público. É preciso agir rápido para a situação não sair de controle do Estado brasileiro. As facções criminosas têm atuação local, nacional e internacional, o que torna urgente a aprovação no Congresso Nacional do Projeto de Lei (PL) 5.582/2025 contra o crime organizado. Chegou o momento de cobrar mais responsabilidade dos deputados e senadores e pensar no futuro na Nação.
Nos solidarizamos com as famílias dos trabalhadores neste momento de tristeza, revolta e indignação.
Brasília, 18 de dezembro de 2025.
João de Moura Neto
Presidente da FITRATELP
Título: NOTA PÚBLICA DE REPÚDIO, Conteúdo: NOTA PÚBLICA
A FITRATELP e Sindicatos filiados, emitem Nota Pública de Protesto pelo assassinato, na quarta-feira (16/12/2025), de três trabalhadores em telecomunicações em Salvador (BA). Trata-se de uma ação extremamente covarde e criminosa contra os pais de família – Ricardo Antônio da Silva Souza, de 44 anos, Jackson Santos Macedo, de 41 anos, e Patrick Vinícius dos Santos Horta, de 28 anos – que estavam no pleno exercício de suas atividades profissionais.
Na realidade, esse problema de insegurança não acontece somente na Bahia, uma vez que as facções criminosas estão organizadas e agindo em vários estados da federação, tornando as comunidades locais reféns e, muitas vezes, impedidas do livre acesso a serviços essenciais, como a conexão de Internet. Lamentavelmente, desta vez, as vítimas foram trabalhadores filiados ao Sinttel-BA, um sindicato coirmão da base de representação da Fenattel.
É dever do Estado federado garantir segurança pública à sua população. No entanto, o crime organizado está cada vez mais estruturado nas camadas mais pobres da sociedade, afrontando as leis e explorando seus moradores. Assim, os serviços essenciais para o desenvolvimento social e econômico da região estão condicionados ao pagamento de “pedágios” às facções criminosas.
Cobramos da Secretaria de Segurança Pública do Estado da Bahia uma apuração rigorosa dos crimes e a punição exemplar dos mandantes e assassinos. É inaceitável que facções criminosas estejam coagindo, ameaçando e ceifando a vida de trabalhadores em telecomunicações em várias regiões do Brasil.
Finalmente, estamos diante de uma realidade que exige uma ação imediata e eficaz do poder público. É preciso agir rápido para a situação não sair de controle do Estado brasileiro. As facções criminosas têm atuação local, nacional e internacional, o que torna urgente a aprovação no Congresso Nacional do Projeto de Lei (PL) 5.582/2025 contra o crime organizado. Chegou o momento de cobrar mais responsabilidade dos deputados e senadores e pensar no futuro na Nação.
Nos solidarizamos com as famílias dos trabalhadores neste momento de tristeza, revolta e indignação.
Brasília, 18 de dezembro de 2025.
João de Moura Neto
Presidente da FITRATELP